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Como obtive minha graduação e pós graduação em antropologia, geralmente sou atraído por descobertas culturais feitas por antropólogos. Uma dessas descobertas é que o homem é incuravelmente religioso. Não há cultura que não tenha desenvolvido um sistema de crenças sobre o mundo não material. Da veneração romana aos deuses míticos à crença em espíritos malignos encontradas em tribos indígenas, o homem acredita que existe mais do que nossos olhos podem ver. A segunda descoberta dos antropólogos é que essas crenças religiosas influenciam muito o comportamento daqueles que nelas acreditam. Isso é verdadeiro tanto no que se costuma chamar de religiões primitivas quanto em religiões mais avançadas como judaísmo, cristianismo, budismo, hinduísmo ou islamismo. Nossa visão de espiritualidade influencia em grande parte nosso modo de viver.
Por essa razão, quando casais estão pensando em casamento, a religião precisa estar no topo da lista de problemas a serem discutidos. A questão é: "Nossas crenças espirituais são compatíveis?" ou "Estamos marchando sob a batida do mesmo baterista?". Poucas coisas têm mais potencial para causar conflito conjugal do que visões espirituais divergentes. É por isso que a maioria das religiões do mundo encoraja seus fiéis a se casar com pessoas da mesma tradição religiosa. Na fé cristã, a Escritura adverte: "Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: 'Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão o meu povo'". Essas são as questões convincentes e o casal sensato não vai evitá-las.
O que não me contaram sobre o casamento mas que você precisa saber - Gary Chapmam
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