Se você sempre se apresenta com um rosto falso aos outros, talvez comece a confundir sua verdadeira identidade com a "personagem" que você está representando. Pode começar a se perguntar: "Na verdade, quem sou eu?". Uma das alegrias por ser cristão é esta: nós aceitamos quem somos por causa do modo pelo qual Deus nos vê por meio de seu Filho Jesus Cristo.
Um ingrediente essencial na genuinidade é a sinceridade. Quando alguém é sincero, pode-se descansar no conforto e na segurança de que ele é digno de confiança. A sinceridade também é uma qualidade bíblica. Paulo orava: "[...] Que o amor de vocês [os filipenses] aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo [...]" (Filipenses 1.9,10).
O termo "sincero" vem de uma palavra latina que significa "sem cera". Na Antiguidade, muitas vezes, uma porcelana fina e cara sofria pequenas rachaduras quando era queimada no forno. Os comerciantes desonestos cobriam as rachaduras com uma camada de cera branca perolada, até que ela ficasse invisível, e depois afirmavam que a louça era perfeita, sem defeito.
Quando, porém, o objeto era olhado contra o sol, a luz revelava as rachaduras preenchidas com cera. Por isso, os comerciantes honestos marcavam sua porcelana com a expressão sine cera - sem cera - que, com o tempo, deu origem à palavra "sincera".
É isso que significa sinceridade genuína: sem rachaduras escondidas, sem motivos ocultos nem segundas intenções.
Charles Swindoll
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