Mansidão

Disse mais o SENHOR a Moisés:
Tu, pois, toma das mais excelentes especiarias: de mirra fluida quinhentos siclos, 
de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzentos e cinqüenta siclos, e de cálamo aromático duzentos e cinqüenta siclos, e de cássia quinhentos siclos, segundo o siclo do santuário, e de azeite de oliveira um him. Disto farás o óleo sagrado para a unção, o perfume composto segundo a arte do perfumista; 
este será o óleo sagrado da unção.
Êx 30.26-30

Tenho um livro de Hannah Hurnard chamado Montains of Spices. 
Ao ler essa passagem de Êxodo, comecei a me perguntar o que tais especiarias representavem e, então, procurei-as naquele livro.
De acordo com a autora, a mirra representa mansidão. Visto que a receita para o óleo da unção pede 500 siclos de mirra, isso representa uma grande quantidade de mansidão!
Como vimos, mansidão é um dos atributos da natureza de Jesus Cristo.
O cinamomo representa a bondade e o cálamo, a suavidade; então, se desejamos a unção de Deus sobre nós, teremos de ser impregnados de uma mistura de mansidão, bondade, suavidade e humildade.

Joyce Meyer - "Eu e minha boca grande", pág. 179

Os perigos no caminho em busca da verdade - Paul Washer

GRAÇA E PAZ GALERA, ESTIVE NAVEGANDO NO YOU TUBE ASSISTINDO UNS VÍDEOS E ENCONTREI ESSE VÍDEO DO PAUL WASHER QUE ACHEI TREMENDO E MUI IMPORTANTE, PRINCIPALMENTE TUDO QUE TEMOS VIVIDO NOS DIAS ATUAIS!
ESPERO QUE VOCÊ SEJA MINISTRADO TREMENDAMENTE.


TENHA UMA SEMANA ABENÇOADA!
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Liderança em amor



"Existe alguma qualidade de que um líder careça mais do que o amor? A civilização ocidental se deteriora rapidamente deviso ao egoísmo que penetra nossa cultura atual. O "fazer algo de forma correta" tomou o lugar do "fazer o bem". Essa é a nova prioridade dos nossos dias, colocando o amor em segundo plano. O controle de qualidade se tornou mais importante do que o sacrifício em favor de outras pessoas. O "salvar a vida" por meio da "perda dela" por Cristo e pelos necessitados não é mais algo popular, atualmente, embora seja o ponto central daquilo que Jesus exige de seus seguidores (Lc 9.23-24). O amor é mais importante no Novo Testamento do que os dons espirituais ou o conhecimento (1 Co 13; 8.1). Uma liderança sem amor é como um corpo sem coração. Morta e sem sentido, ela promove vaidade, em vez de maturidade cristã."

O líder que Deus usa - Russel Shedd (página 46)

Regras Humanistas ou Preceitos Divinos!?


Graça e paz!
Estamos aqui mais uma semana para aprendermos, crescermos e nos tornarmos melhor em todos os âmbitos de nossa Vida, através da Palavra!
Bom esta semana irei compartilhar com vocês algo muito comum hoje em dia, algo que tem sido notoriedade na igreja. Mas que precisa ser curado, tratado ou removido.
Bom, algo que até Jesus repreendeu, pois sabia que iria trazer algo doloso no meio do povo de Deus. A TRADIÇÃO!

Eu particularmente repudio a tradição, é algo que se instalou na igrejas e muita das vezes tem impedido muitos de viver a Verdade, pois existe pessoas RELIGIOSAS e 'TRADICIONALISTAS' que tem alojado mentiras e coisas desnecessárias na Mente de muitos, e impedido muitos de verem e até si próprio de enxergarem a VERDADE (JESUS).
Criaram muitas regras banais, humanistas baseadas em balelas que tem levado muitos a terem uma visão e percepção diferente do que Jesus realmente nos ensina na Palavra, os ludibriadores que também acham que por SUAS 'leis' acham que podem ficar mais 'Santos' acabarão se deparando e realmente tendo um encontro com a Verdade, logo percebemos que MUITOS ainda não encontraram a Verdade, pois ela é que Liberta!

No texto a seguir Jesus repreende os Tradicionalistas!

"Então alguns fariseus e alguns MESTRES DA LEI vieram de Jerusalém para falar com Jesus e lhe perguntaram:
-Por que é que seus discípulos comem sem lavar as mãos, desobedecendo assim os ensinamentos que recebemos dos antigos?
Jesus respondeu:
- E por que é que vocês desobedecem os mandamentos de DEUS e seguem SEUS PRÓPRIOS ENSINAMENTOS?"
Mateus 15: 1-3

Esse texto mostra o quanto os fariseus se importavam com a lei mas deixava de cumprir o mandamento Divino. Isso tem se propagado demais nos dias de hoje, as pessoas estão preocupadas e estão 'criando' e 'inventado' preceitos que na mente delas as deixam mais Santas, e o pior não é isso! O pior é que muitos julgam assim como os fariseus e mestres da lei a maneira de viver dos outros, logo assim percebemos que além de tirar o foco eles estão preocupados em julgar o porque tal procedimento.

Mas de fato, precisamos nos preocupar veridicamente com os mandamentos e preceitos da Palavra, não adianta inventarmos restrições tal como: 'não pode fazer isso', 'não pode fazer aquilo', 'não coma isto' e não cumprir a Palavra, olhe o que Paulo fala aos Colossenses

"Vocês morreram com Cristo e por isso estão livres dos espíritos maus que dominam o Universo. Então, por que é que vocês estão vivendo como se fossem deste mundo? Não obedeçam mais a regras como estas: “Não toque nesta coisa”, “não prove aquela”, “não pegue naquela”. Todas essas proibições têm a ver com coisas que se tornam inúteis depois de usadas. São apenas regras e ensinamentos que as pessoas inventam. De fato, essas regras parecem ser sábias, ao exigirem a adoração forçada dos anjos, a falsa humildade e um modo duro de tratar o corpo. Mas tudo isso não tem nenhum valor para controlar as paixões que levam à imoralidade."(Colossenses 2:20-23 NTLH)

Portanto meu querido medite na Palavra para o seu próprio bem, a Palavra além de seu um meio de comunicação com o Pai é também um escudo protetor de TUDO o que muitos tem destilado no mundo atual, leia, medite e aprenda para que ninguém o engane com TRADIÇÕES HUMANISTAS baseadas em conceitos fundamentados em ACHISMOS.
A Verdade é a Verdade. O resto é Mentira!

Tenha uma semana abençoada, e cuidado com destiladores de conceitos Mentirosos!

"Todo Religioso e censurador mas nenhum de seus conceitos fundamentados em seus achismos fará com que ele fique mais Santo."

Qual é a vontade de Deus para min?




Obviamente a vontade de Deus é de Deus.

Sim! A vontade Dele é Dele; e de mais ninguém.

Jesus disse que comia a vontade do Pai, que se alimentava dela.

Ora, se eu tenho muitas vontades e se as exerço de modo pessoal e incompartilhavel, que não dizer da vontade de Deus?

“Quem conheceu a mente do Senhor?”

Além disso, o que me separa de Deus em todos os sentidos possíveis é infinitamente mais do que o que separa de um organismo mono-celular.

Assim, Deus se revela às amebas como as amebas podem processar.

Ora, o mesmo Deus faz com os homens!

O problema é o surto humano. Sim! O homem crê que é “capaz de Deus”, e, sobretudo, de dizer aos outros humanos qual seja a vontade de Deus para o outro.

A vontade de Deus é uma só: que nos amemos uns aos outros!

Deus não tem planos profissionais para ninguém. Nem de qualquer outra natureza tópica. O plano de Deus, não importando onde eu esteja, é que eu ame e pratique o amor. O resto é insignificante!

É o que Paulo diz quando afirma: “... ainda que eu...” fale línguas de homens e anjos, ou profetize, ou saiba todas as ciências e adquira todas as sabedorias, ou me entregue às praticas de martírio ou de entrega social de todas as minhas produções aos demais homens necessitados, mas, “se não tiver amor, nada me aproveitará”; e mais: nada será vontade de Deus.

Paulo nunca discutiu nada disso. Sabia fazer tendas. Mas era chamado para pregar. Por isso, tendo dinheiro para entregar-se apenas à pregação, assim fazia. Mas se não tinha, então, fazia tendas, e, pregava nas horas possíveis.

Ou seja:

Paulo tratava tudo com simplicidade, pois, a vontade de Deus era amor, e, amor, cabe em qualquer oficina de tendas.

As pessoas perguntam, referindo-se aos detalhes da vida, como se eu ou qualquer outro ser ameba humano pudéssemos responder: Qual é a vontade de Deus para a minha vida?

Ora, eu posso responder, mas a resposta que tenho a dar não satisfaz as pessoas que querem saber a vontade de Deus como um guia afetivo e profissionaldas jornadas na Terra.

Então, não sei!... Afinal, nessas coisas, à semelhança de Paulo, apenas uso o bom senso para decidir, e nunca o faço como quem consulta um “guia de jornada”, mas apenas como uma decisão de agora, da circunstancia do existir; e isto, sempre, apenas conforme o espírito do Evangelho, que é amor.

A vontade de Deus são os Seus mandamentos, embora Jesus tenha nos dito que até os mandamentos, sem que sejam vividos em amor, são desagradáveis a Deus; pois, sem amor, todo mandamento não passa de presunção e arrogância.

A vontade de Deus é amor, alegria, paz, bondade, longanimidade, mansidão e domínio próprio!

Se você faz isso entregando o lixo, operando na mais rica clinica de neurocirurgia, ou se o faz pregando como um ensinador da Palavra, não importa; pois, a única coisa que importa para Deus é se você vive ou não o amor como o mandamento de seu ser.

O que Deus quer de mim? Onde quer que eu trabalhe? Com quer que eu case?

Ora, Jesus não respondeu tais perguntas a ninguém!

Quando Pedro quis saber... Jesus apenas disse: “Que te importa? Quanto a ti, vem e segue-me”.

Quanto mais a pessoa se dispõe a andar em amor e fé, sem buscar mais nada, tanto mais ela encontrará uma sintonia fina com Deus e com a vida, e, assim, sem que ela sinta, irá sendo posta no leito do rio de sua própria vida.

É claro que Deus tem a vontade que diz “não”. Mas essa é a não-vontade de Deus. É o que Deus não quer, pois, é o que Deus não é.

Deus não é mentira, nem engano, nem ódio, nem cobiça, nem traição, não injustiça, nem maldade, nem indiferença, nem descrença, nem altivez, nem orgulho, nem arrogância, nem vaidade, nem medo e nem frieza de ser.

Assim, a tais coisas Deus diz “não”, mas não como quem diz a Sua vontade, mas apenas aquilo que não é vontade Dele.

Portanto, a vontade de Deus não é “não”, mas “sim”, embora a maioria apenas pense na vontade de Deus como negação.

Ou seja:

Para tais pessoas Deus é Aquele que diz “Não”.

A proporção, todavia, continua idêntica à que foi estabelecida no Éden. Pode-se comer de tudo, e, apenas diz-se não a uma coisa: inventar a nossa vontade contra essa única coisa à qual Deus disse “não”.

Todas as árvores do Jardim são comestíveis, mas, continuamos discutindo a única arvore proibida, tamanha é a nossa fixação na transgressão como obsessão na vida.

Entretanto, a vontade de Deus é sim, e, para aqueles que desejam fazer a vontade de Deus, e não apenas discuti-la, Deus revela Sua vontade como fé e amor, e, nos diz que se assim vivermos provaremos tudo o que é bom, perfeito e agradável, não porque a vida deixe de doer, mas apenas porque o pagamento do amor transcende a toda dor.

A vontade de Deus é que eu desista das coisas de menino nesta vida e abrace as coisas de um homem segundo Deus.

Agora, se você vai trocar de casa, de carro, de mulher, de emprego, de cidade, de país, de nome — sinceramente, é melhor consultar um bruxo, uma feiticeira ou um profeta que aceite pagamento para contar tal historinha.

Você pergunta a Jesus:

Senhor, qual é a Tua vontade para mim?

Ele responde:

É a mesma para todos os homens. Sim! Que você ame e pratique o amor, pois, sem amor, nada será vontade de Deus para você, ainda que você distribua todos os seus bens aos pobres e entregue o seu corpo para ser queimado em martírio de dignidade pela consciência e pela liberdade.

Dá pra entender ou é difícil demais?

Que tal a gente parar de brincar de vontade de Deus? Vamos?

Eu tenho fé em Deus?


Estive doente por quase uma semana e nesse tempo pude meditar um pouco sobre fé. Por mais de cinco anos fui membro de uma igreja neo-pentecostal. Hoje sou seminarista do Betel Brasileiro, e agradeço a Deus pela maravilhosa graça e por seu agir em minha vida.
Se fosse naqueles tempos, eu provavelmente estaria com “falta de fé” por estar doente, ou no mínimo, ser culpada por não crer, e não estar “declarando” a minha cura. Há uma confusão na mente dos cristãos que freqüentam essas igrejas no que diz respeito a fé.
Fé pra eles é a evidência, segurança, confiança, o firme fundamento das coisas que não se vêem. Fé é sempre para o tempo presente, se não é agora não é fé. Dizem ainda que nos tornamos aquilo que confessamos bem ou mal1.
No entanto, na Bíblia Sagrada encontramos dois tipos de fé: a fé salvífica, e o dom da fé. A fé salvífica é a crença que temos na salvação de Cristo Jesus. Cremos que Ele veio ao mundo, foi crucificado, e ressuscitou para salvar aqueles que estavam perdidos.
“Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos (...). A palavra está perto de você; está em sua boca e em seu coração, isto é, a palavra da fé que pregamos: Se com a sua boca você confessar que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. (...) No entanto, nem todos os israelitas aceitaram as boas novas. Pois Isaías diz: Senhor, quem creu em nossa mensagem? Consequentemente, a fé vem pelo ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo” (Romanos 10.1-17, NVI).
A Palavra da fé aqui não é uma “nova revelação”, é a palavra da salvação, e a fé em questão aqui é a fé salvífica. A fé salvífica vem pelo ouvir a Palavra de Deus, e esta conduzirá o homem ao arrependimento. É por meio dessa fé em Cristo Jesus que somos salvos e aguardamos a promessa da vida eterna.
“Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm, ela será ricamente recompensada. Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que Ele prometeu; pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá, e não demorará. Mas o justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele’. Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são salvos. Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hebreus 10.35 – 11.1, NVI).
Outro tipo de fé é o dom da fé.
“Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo (...). A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, fé, pelo mesmo Espírito (...).” (I Coríntios 12.4-9, NVI).
Os dons do Espírito são capacitações dadas aos crentes para que eles possam servir ao corpo de Cristo, edificando os outros e glorificando a Deus. Não são todos os cristãos que receberam o dom da fé, visto que é dado a “uns” pelo Espírito Santo. Assim como não são todos os cristãos que tem o dom de ensino, ou de profecia, ou de línguas.
            O dom da fé é a capacitação divina para agir à luz das promessas de Deus com confiança e fé, não duvidando da capacidade de Deus para cumpri-las. As pessoas com esse dom crêem nas promessas de Deus e estimulam outros a fazer o mesmo2.
            Fé não é declarar, ou chamar a existência algo que não existe. O único que tem o poder que chamar a existência as coisas é Deus: “O Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem” (Romanos 4.17, ARA).
Fé é confiança em Deus, é esperança. O dom da fé nos capacita a não desanimarmos em meio as aflições. Aqueles que têm o dom da fé devem encorajar e fortalecer os irmãos que estão sem esperança.
Logo irmãos, estejamos convictos que não é porque nós “declaramos” ou “profetizamos” algo que isso vai acontecer. Isso não é fé. Isso é soberba e arrogância, é achar que Deus irá obedecer a um capricho humano, é pensar que você é digno de alguma benevolência da parte de Deus.
Estar doente ou ter saúde, ter muito dinheiro ou ser pobre, andar no carro do ano ou de ônibus, nada disso mede a minha fé em Cristo. Não pensemos que podemos barganhar com Deus, Ele não faz algo porque pedimos e confessamos, Ele faz a Sua vontade, quer ela seja agradável ou não para nós.
“Eu sei, Senhor, que não está nas mãos do homem o seu futuro; não compete ao homem dirigir os seus passos” (Jeremias 10.23, NVI).
Portanto, permaneçamos crendo em Deus com uma fé simples, pois é a fé na salvação e na vida eterna que agrada a Deus. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11.6, ARA).

Pammella Carvalho

1 Apostila de Fundamentos da Fé. Rhema Brasil.
2 Rede Ministerial. Bruce Bugnee; Don Cousens; Bill Hubels.        

A ESCOLHA ENTRE O CLUBE E O CAMINHO


Há dois modelos básicos de igreja. Há os chamados para fora... e os chamados para dentro.

Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão de dois ou três... em Seu Nome... e em qualquer lugar... E mais: podem ser quaisquer dois ou três... e não apenas um certo tipo de dois ou três... conforme os manequins da religião.

Igreja, de acordo com Jesus, é algo que acontece como encontro com Deus, com o próximo e com a vida... no ‘caminho’ do Caminho.

Prova disso é que o tema igreja aparece no Evangelho quando Jesus e Seus discípulos estavam no ‘caminho’ para Cesareia de Filipe: um lugar ‘pagão’ naqueles dias.

Assim, tem-se o tema igreja tratado no ‘caminho’ e em direção à ‘paganidade’ do mundo.

Para Jesus o lugar onde melhor e mais propriamente se deve buscar o discípulo é nas portas do inferno, no meio do mundo! Não posso conceber, lendo o Evangelho, que Jesus sonhasse com aquilo que depois nós chamamos de ‘igreja’.

Digo isto porque tanto não vejo Jesus tentando criar uma comunidade fixa e fechada, como também não percebo em Seu espírito qualquer interesse nesse tipo de reclusão comunitária.

No Evangelho o que existe em supremacia é a Palavra, que tanto estava encarnada em Jesus como era o centro de Sua ação. No Evangelho nenhuma igreja teria espaço, posto que não acompanharia o ritmo do reino e de seu caminhar hebreu e dinâmico.

Jesus escolhe doze para ensinar... não para que eles fiquem juntos. Ao contrário, a ordem final é para ir... Enfim... são treinado a espalhar sementes, a salgar, a levar amor, a caminhar em bondade, e a sobreviver com dignidade no caminho, com todos os seus perigos e possibilidade (Lc 10).

No caminho há de tudo. Jesus é o Caminho em movimento nos caminhos da existência. E Seus discípulos são acompanhantes sem hierarquia entre eles.

No mais... as multidões..., às quais Jesus organiza apenas uma vez, e isto a fim de multiplicar pães. De resto... elas vem e vão... ficam ou não... voltam ou nunca mais aparecem... gostam ou se escandalizam... maravilham-se ou acham duro o discurso...

Mas Jesus nada faz para mudar isto. Ele apenas segue e ensina a Palavra, enquanto cura os que encontra.

Ao contrário..., vemos Jesus dificultando as coisas muitas vezes, outras mandando o cara para casa, outras dizendo que era preciso deixar tudo, outras convidando a quem não quer ir...; ou mesmo perguntando: Vocês querem ir embora?

Não! Jesus não pretendia que Seus discípulos fossem mais irmãos uns dos outros do que de todos os homens.

Não! Jesus não esperava que o sal da terra se confinasse a quatro dignas e geladas paredes de maldade.

Não! Jesus não deseja tirar ninguém do mundo, da vida, da sociedade, da terra... mas apenas deseja que sejamos livres do mal.

Não! Jesus não disse “Eu sou o Clube, a Doutrina e a Igreja; e ninguém vem ao Pai se não por mim”.

Assim, na igreja dos chamados para fora, caminha-se e encontra-se com o irmão de fé e também com o próximo que não tem fé... e todos se trata com amor e simplicidade.

Em Jesus não há qualquer tentativa de criar um ambiente protegido e de reclusão; e nem tampouco a intenção de criar uma democracia espiritual, na qual a média dos pensamentos seja a lei relacional.

Em Jesus o discípulo é apenas um homem que ganhou o entendimento do Reino e vive como seu cidadão, não numa ‘comunidade paralela’, mas no mundo real.

Na igreja de Jesus cada um diz se é ou não é...; e ninguém tem o poder de dizer diferente... Afinal, por que a parábola do Joio e do Trigo não teria valor na ‘igreja’? Na igreja de Jesus... pode-se ir e vir... entrar e sair... e sempre encontrar pastagem.

O outro modo de ser igreja é, todavia, aquele que prevaleceu na história. Nele as pessoas são chamadas para dentro, para deixar o mundo, para só considerarem ‘irmãos’ os membros do ‘clube santo’, e a não buscarem relacionamentos fora de tal ambiente.

A comunidade de Jerusalém tentou viver assim e adoeceu!

Claro!

Quem fica sadio vivendo num mundo tão uniforme e clonado?

Quem fica sadio não conhecendo a variedade da condição humana?

Quem fica sadio se apenas existe numa pequena câmara de repetições humanas viciadas?

Sim, quem pode preservar um mínimo de identidade vivendo em tais circunstâncias? Nesse sapatinho de japonesa?

É obvio que os discípulos precisam se reunir..., e juntos devem ter prazer em aprender a Palavra e crescer em fé e ajuda mutua. Todavia, tal ajuntamento é apenas uma estação do caminho, não o seu projeto; é um oásis, não o objetivo da jornada; é um tempo, não é o tempo todo; é uma ajuda, não é a vida.

De minha parte quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em entendimento e vida com Deus, em amizade e respeito uns para com os outros, em saúde relacional na vida, e com liberdade de escolha, conforme a consciência de cada um.

O ‘ajuntamento’ que chamamos igreja deve ser apenas esse encontro, essa estação, esse lugar de bom animo e adoração.

O ideal é que tais encontros gerem amizade clara e livre, e que pela amizade as pessoas se ajudem; mas não apenas em razão de um certo espírito maçônico-comunitário, conforme se vê... ou porque se deu alguma contribuição financeira no lugar.

A verdadeira igreja não tem sócios... Tem apenas gente boa de Deus... e que se reúne e ajuda a manter a tudo aquilo que promove a Palavra na Terra.

Tenho pavor de comunidades!

Elas são ameninantes para a alma, geram vilas de doenças, produzem inibição dos processos de individuação, e tornam os homens eternos imaturos... sempre com medo do mundo e da vida.

Sem falar que em todo mundo muito pequeno, como o da ‘comunidade’, as doenças tendem a aumentar... e a ganhar caras e contornos de perversidade travestida de piedade...

É o que eu chamo de peidade!

Fica todo mundo querendo se meter onde não foi chamado... É um inferno!

No ‘Caminho da Graça’ estou tentando levar as pessoas a esse entendimento e a essa maturidade, e não tenho nenhuma outra vontade interior de fazer daquilo mais uma ‘igreja’.

Quero ver pessoas que sejam ‘gente boa de Deus’; gente descomplicada e desviciada de ‘igreja’; gente que aprenda o bem do Evangelho primeiro para si e em si mesmas..., e apenas depois para fora...

Portanto, não se trata de um movimento ‘sacerdotal’, intimista e fechado; mas sim de um andar profético, aberto e continuo...

Lá não se busca a média da compreensão... Ao contrário, lá se força a compreensão...

Lá só fica quem realmente quer... e não tento jamais dissuadir ninguém ao contrario de sua vontade.

Não há complicação. Tudo é muito simples.

E quem não achar que serve, está sempre livre a achar o que lhe agrada em qualquer lugar.

Ou não foi assim que Jesus tratou a tudo no caminho?

A escolha que se tem que fazer é essa: ou se quer uma ‘comunidade’ que existe em função de si mesma, e para dentro; ou se tem um ‘caminho de discípulos’, e que se encontram, mas que não fazem do encontro a razão de ser da vida.

A meu ver, no dia em que prevalecer o modelo do ‘caminho’, conforme Jesus no Evangelho, a vida vai arrebentar em flores e frutos entre nós e no mundo à nossa volta; e as pessoas serão sempre muito mais humanas, descomplicadas e sadias... Mas se continuar a prevalecer o modelo ‘comunitário de Jerusalém’... que de Jerusalém tem apenas o intimismo e o espírito sectário... não se terá jamais nada além do que se teve nesses últimos dois mil anos; ou seja: esse lugar de doentes presunçosos a que chamamos de ‘igreja’.

Para isto... para esta coisa... não tenho mais nenhuma energia para doar. Mas para a vida como caminho, ofereço meu coração mais jovem do que nunca.


Deixa Ele te tratar

Hoje, venho compartilhar um texto meu, do ano passado. Estava conversando com o Paulo esses dias sobre isso e, coincidentemente ou não, achei este escrito.


Por tanto tempo deixei de ir à casa de Deus, de orar o cantar porque me sentia indigna de estar na presença dEle. Sabe aquela história: "Ah, Deus merece o meu melhor, e hoje estou aos trapos"?? Era isso. Mas como eu era ignorante! Achava que poderia me encontrar numa situação merecedora da atenção de Deus.

Mas foi aí que eu entendi do Senhor como realmente as coisas funcionam. Ele veio para os fracos, os doentes; por mais que estejamos sujos, é lá, na presença de Deus, que somos transformados. É na casa do Pai, falando com Ele e ouvindo Sua voz, que somos resgatados. (Leia: Marcos 2.17)

Jeremias bem ouviu: "Clama a mim e responder-te-ei, e anunciar-te-te coisas grandes e firmes que não o sabes" (Jeremias 33:3)

Julgar!?

Meus amigos leitores, Graça e Paz!

Depois de alguns contra tempos ocorridos aqui estou de volta para compartilhar a Palavra que nos sustenta e nos torna melhores a cada dia!
Bom, essa semana pedi uma palavra a Deus e como quem pede recebe, iremos falar sobre algo muito simples mas que tem envenenado e intoxicado o corpo de Cristo que são as porfias e principalmente os JULGAMENTOS.
Este assunto é bem confrontador e no mínimo contundente, algo que tem trazido estigmas no corpo de Cristo.

Bom lembrei-me do seguinte texto:
Mateus 7 - 1 Não julgueis, para que não sejais julgados.
2 Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.
3 E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?
4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
5 Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

É meu amigo, esse texto já diz tudo!
Muitas das vezes só lembramos de que não é pra julgar, porém esquecemos que com a mesma MEDIDA que nós julgarmos seremos julgados, então a melhor coisa a fazer é se colocar no lugar da pessoa, logo perceberemos que ela precisa é de nossa ajuda e não do nosso julgamento.
Esse assunto abordado aqui tem infestado a igreja do Senhor e corrompido a integridade e o caráter de muitos, então meu querido o que devemos fazer é amar independente de qualquer coisa, pode ser algo muito constrangedor e errado, porém devemos Amar!
Quando estiver pensando em julgar, mude de pensamento e seja coerente consigo mesmo, faça uma auto-análise e veja o que pode estar defasado em seu caráter.
Outra passagem muito interessante é a da mulher pega em adultério, todos queriam atirar Pedras mas o único que a amou naquele exato momento foi Jesus que respondeu:
-Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra.

E inúmeras vezes existem julgamentos com mesma medidas de pedradas, e até em algumas situações chegamos a 'matar' a pessoa.
A igreja do Senhor precisa amadurecer em todos segmentos, tanto intelectual quanto espiritual, isso era uma das vontades mais ardentes de Paulo que sempre que surgia uma 'picuinha' nas igrejas as exortava com Amor.
Bom meu amigo espero que isso seja um alerta e um Despertamento, como costumo dizer não adianta você ir a igreja todo dia, subir monte todo sábado se você não caminha sob a Verdade, não adianta você ler os posts do Mente cristã todos os dias, isso precisa torná-lo melhor pois se depois que temos um relacionamento com Deus não tivermos uma Novidade de Vida, Mudanças e tornar-mos uma pessoa melhor em todos os aspectos esse evangelho não é de Jesus é seu!

Twitter: @LucasMartinsCF
Facebook: Lucas686@hotmail.com

Apelos à Justiça de Deus (Salmos7)


Olá Leitores, a graça e a paz de Jesus esteja com todos.

    Vivemos em mundo caído de muita coisa errada, olhando ao nosso redor vemos pesos e medidas diferentes pra todos os lados, os relacionamentos não são mais baseados na igualdade do equilíbrio, mas em questões de hierarquias que acabam por gerar mais injustiças ainda, mas em fim, nesse plano de fundo viver em justiça é um dos maiores desafios que somos chamados e que não podemos fugir, pois é a realidade que nos apresenta todos os dias.
    Davi clama a Deus em todo o salmo de número 7 por uma justiça maior do que a dele, maior ainda do que a dos mestres e sábios que haviam, maior do que qualquer tribunal do mundo, que é a justiça de Deus. A justiça Divina é a maior mediação que podemos pedir para as questões da existência e de relacionamentos humanos. O tribunal de Deus costura a melhor situação nas questões mais complexas, os seus instrumentos são a verdade, o tempo, e o coração humano, e no final cada um sai julgado conforme a sua inocência ou culpa.
   O filho de Jessé Conhece a justiça de Deus e sabe que ela é carregada de amor, de bondade, e de misericórdia que triunfa sobre o juízo, ele sabia que o justo juiz sonda os corações e as intenções e que na balança de Deus isso tem um peso de sentença muito grande e que a intenção para Deus é como a ação.
  Através do salmo o ungido rei declara sua confiança na justiça de Deus e isso não quer dizer vingança, mas sim que ele confia que a seu tempo o juiz  trataria e colocaria cada coisa e pessoa em seu lugar. Devemos entender que a justiça é dele, o tempo é dele, a vingança é dele, e que quando tentamos ajudá-lo fazendo a nossa defesa diante dos homens estamos na verdade tomando o lugar dele de supremo e soberano do céus e terra.
 Declarar como o salmista que a nossa justiça é ele e vem dele é a melhor coisa que imperfeitos e falhos como nós devemos fazer, pois qual de nós que se alguém procurar defeitos não vai encontrar vários? por isso sendo sincero como somos com a vida e com as pessoas, o restante é crer que a justiça de Deus nos fará vencedores nas causas da vida. Devemos também buscar um ambiente justo para todos que pudermos tendo em vista que seremos mais que felizes se tivermos fome e sede de justiça. Portanto nesse mundo a justiça é impossível visto que somos injustos por natureza, mas podemos em Deus fazer um mundo melhor se deixarmos Deus agir por nós nas diversas causas da existência e que através de nós saia justiça de Deus pra todos.
     

Os Mártires e a Teologia da Prosperidade



Impiedoso Galério com o seu grande prefeito Asclepíades invadiu a cidade de Antioquia no intuito de, pela força das armas, fazer todos os cristãos renunciar radicalmente à sua pura religião. Naquele dia os cristãos encontravam-se reunidos, e um certo Romano foi correndo anunciar-lhes que os lobos estavam por perto querendo devorar o rebanho cristão. — Mas não tenham medo — disse ele — nem deixem que esse iminente perigo os perturbe, meus irmãos. — Aconteceu então que, pela grande graça de Deus atuando em Romano, velhos e matronas, pais e mães, mancebos e donzelas, mostraram todos a mesma vontade e decisão, estando mais do que dispostos a derramar o próprio sangue em defesa da fé que professavam.
         Chegou ao prefeito a notícia de que um pelotão de soldados armados não conseguiu arrancar o báculo da fé das mãos da congregação de cristãos, e tudo porque Romano os instigou com tal veemência que eles não hesitaram em oferecer a própria garganta, desejando morrer gloriosamente pelo nome de Cristo. — Encontrem o rebelde — disse o prefeito — tragam-no à minha presença para que ele responda por toda a seita. — Ele foi apreendido e, amarrado como uma ovelha conduzida ao matadouro, foi apresentado ao imperador, que, fixando-o com semblante irado, disse: — Como! És tu o autor da revolta? És tu a causa de tantos perderem a própria vida? Juro pelos deuses que tu hás de pagar caro por isso. Primeiro, na tua carne sofrerás as dores para as quais animaste o coração dos teus colegas.
        Respondeu Romano: — A tua sentença, ó prefeito, eu a recebo com alegria. Não me recuso a ser sacrificado pelos meus irmãos, por mais cruéis que sejam os meios que tu possas inventar. No que se refere ao fato de que os teus soldados foram repelidos pela congregação cristã, isso apenas aconteceu porque era inadmissível que idólatras e adoradores de demônios entrassem na casa de Deus e poluíssem o lugar da verdadeira oração.
         Então Asclepíades, absolutamente furioso com essa intrépida resposta, ordenou que Albano fosse amarrado com os braços presos ao corpo e depois eviscerado. Os próprios carrascos, que tinham um coração mais piedoso que o do prefeito, intercederam: — Não pode ser, senhor. Este homem é de uma família nobre. É ilegal submeter um nobre a morte tão ignóbil. — Respondeu o prefeito: — Que seja então flagelado com açoites com pontas de chumbo. — Em vez de lágrimas, suspiros e gemidos, ouviu-se a voz de Albano cantando salmos durante todo o tempo da flagelação, pedindo aos algozes que não o poupassem pela sua nobreza. — Não é o sangue dos meus progenitores — dizia ele — mas sim a profissão de fé cristã que me faz nobre. — As salutares palavras do mártir eram como óleo para o fogo da fúria do prefeito. Quanto mais o mártir falava, mais enlouquecido ele ficava, a ponto de ordenar que as ilhargas do mártir fossem perfuradas a faca até aparecer o branco dos ossos.
         Quando Romano pela segunda vez pregou o Deus vivente, o Senhor Jesus Cristo, Seu Filho bem-amado, e a vida eterna por meio da fé no Seu sangue, Asclepíades ordenou aos carrascos que lhe esmurrassem a boca até que seus dentes fossem arrancados e sua pronúncia acabasse também afetada. A ordem foi cumprida: ele foi esmurrado, suas sobrancelhas foram rasgadas a unha e suas faces perfuradas a faca; a pele da barba foi pouco a pouco arrancada; finalmente, seu belo rosto estava todo deformado. Disse o dócil mártir: — Eu lhe agradeço, ó prefeito, por ter aberto em mim muitas bocas, com as quais posso pregar a Cristo, meu Senhor e Salvador. Veja cada ferida que eu tenho é uma boca louvando e cantando a Deus.
         O prefeito, assombrado com essa singular constância, ordenou que suspendessem as torturas. Ameaçou o nobre mártir com o fogo cruel, insultou-o e blasfemou a Deus dizendo: — O teu Cristo crucificado não é mais que um Deus de ontem. Os deuses dos gentios são de extrema antigüidade.
         Nesse ponto Romano, aproveitando a ocasião, fez um longo discurso sobre a eternidade de Cristo, sua natureza humana, e sobre a sua morte e expiação pela humanidade. Em seguida, disse ele: — Dê-me, ó prefeito, uma criança de apenas sete anos, idade isenta de malícia de outros vícios com os quais a idade mais madura geralmente está infectada, e o senhor ouvirá o que ela tem a dizer. — Seu pedido foi aceito.
         Dentre a multidão chamou-se um menininho que foi colocado diante do mártir. — Dize-me, filhinho — disse ele — se tu achas que há razão para que adoremos a um só Cristo, e em Cristo a um só Pai, ou então para que adoremos a muitos deuses. Ao que o menininho respondeu: — Certamente Aquele que os homens afirmam ser Deus (seja o que for), deve ser um só; e o que lhe é próprio é único. Porque Cristo é único, Cristo é necessariamente o verdadeiro Deus, pois nós crianças não podemos acreditar que existam muitos deuses.
         A essa altura o prefeito, tomado de puro espanto, disse: — Tu, jovem vilão e traidor, onde e de quem aprendeste essa lição?
         — De minha mãe — disse a criança. — Com seu leite suguei a lição de que devo crer em Cristo. Chamou-se a mãe, e ela de bom grado se apresentou. O prefeito ordenou que a criança fosse pendurada e açoitada. Os condoídos espectadores desse ato impiedoso não conseguiam controlar as lágrimas. Apenas a mãe, exultante e feliz, a tudo assistia com as faces secas. Na verdade, ela repreendeu o seu doce filhinho por implorar um gole de água fria. Disse-lhe para ter sede da taça da qual outrora beberam os infantes de Belém, deixando de lado o leite e as papinhas de suas mães. Ela o encorajou a lembrar-se do pequeno Isaque que, vendo a espada com a qual seria abatido e o altar sobre o qual seria queimado em sacrifício, de boa mente apresentou o tenro pescoço ao golpe da espada do seu pai. Enquanto era dado esse conselho, o sanguinário algoz arrancou o couro do alto da cabeça do menino, com cabelo e tudo. Gritou então a mãe: — Agüenta, filhinho! Logo tu verás Aquele que te enfeitará a cabeça nua com uma coroa de glória eterna. — A mãe consola, a criança sente-se consolada; a mãe anima, o menininho sente-se animado e recebe os açoites com um sorriso no rosto.
         O prefeito, percebendo que a criança era invencível e sentindo-se derrotado, mandou o abençoado menininho para a fétida masmorra e deu ordens para que as torturas de Romano, principal autor destas maldades, fossem repetidas e intensificadas.
         Assim, Romano foi trazido outra vez para novos açoites, devendo os castigos ser renovados e aplicados sobre as suas velhas feridas. O tirano já não agüentava mais; era necessário apressar a sentença de morte. — É penoso para ti — disse ele — continuar vivo por tanto tempo? Não tenhas dúvida de que uma flamejante fogueira será em breve preparada. Nela tu e aquele menino, teu companheiro de rebelião, sereis consumidos e transformados em cinza. — Romano e o menininho foram conduzidos para a execução. Ao chegarem ao local escolhido, os carrascos arrancaram o filho da sua mãe, que o tomara nos braços. A mãe, limitando-se a beijá-lo entregou a criancinha. — Adeus! — disse ela — Adeus, meu doce filhinho. Quando tiveres entrado no reino de Cristo, lá no teu abençoado estado lembra-te da tua mãe. — E enquanto o carrasco aplicava a espada ao pescoço da criancinha, ela cantou assim:

Todo louvor do coração e da voz
Nós te rendemos Senhor.
Neste dia em que a morte deste santo
Recebes com muito amor.

        Tendo sido cortada a cabeça do inocente, a mãe a envolveu em seu vestido e a segurou no colo. Do lado oposto, uma grande fogueira foi acesa na qual Romano foi atirado. No mesmo instante desabou uma grande tempestade. Finalmente o prefeito, sentindo-se confuso diante da força e coragem do mártir, deu ordens rigorosas para que ele fosse reconduzido à prisão, onde deveria ser estrangulado.
         Depois de ler uma história como esta, de mártires que desprezaram sua própria vida por amor a Cristo, de uma mãe alegre ao ver seu filho ser honrado com as marcas de Cristo, você ainda consegue pregar o evangelho que você prega?
         Você ainda consegue pregar um evangelho de paz, felicidade e sucesso terrenos?
         Você consegue afirmar que eles não tiveram fé o suficiente para decretar dias melhores?
         Você consegue viver esse mesmo cristianismo que você diz viver?

A porta é estreita;
O caminho, apertado;
O chão, coberto de sangue;
Tire seus calçados; o lugar que você pisa é santo.

Autor: John Foxe
Extraído de: O Livro dos Mártires
Fonte: EG

Por Que Seminaristas Costumam Perder a Fé?



Não quero dizer que acontece com todos. Mas, acontece com muitos. Conheço vários casos, inclusive próximos a mim, de jovens cristãos fervorosos, dedicados, crentes, compromissados com Deus, que gostavam de orar e ler a Biblia, que evangelizavam em tempo e fora de tempo, e que depois de entrar no seminário ou faculdade de teologia, esfriaram na fé, se tornaram confusos, críticos, incertos e até cínicos. Como Tomé, não conseguem crer (espero que ao final venham a crer, como graciosamente aconteceu com Tomé).


E isso pode acontecer até mesmo em seminários cujos professores são conservadores, que acreditam na Bíblia de capa a capa. Esse quase foi o meu caso. Após minha conversão em 1977, depois de uma vida desregrada e dissoluta, dediquei-me à pregação do Evangelho e a plantar igrejas. Larguei meu curso de Desenho Industrial na Universidade Federal de Pernambuco e fui trabalhar como obreiro no litoral de Olinda, pregando a uma comunidade de pescadores, depois no interior de Pernambuco entre plantadores de cana e finalmente entre viciados em droga em Recife. Todos me aconselhavam a fazer o curso de seminário e a me tornar pastor. Eu resistia, pois tinha receio de que quatro anos em um seminário iriam esfriar o meu ânimo, meu zelo, minha paixão pelas almas perdidas. Eu conhecia vários seminaristas e não tinha a menor intenção de me tornar como eles. Finalmente cedi. Entrei no seminário aos 24 anos de idade, provavelmente como um dos mais relutantes candidatos ao ministério que passara por aquelas portas. Tive professores muito abençoados que me ensinaram teologia, Bíblia, história, aconselhamento. Eram todos, sem exceção, homens de Deus, comprometidos com a infalibilidade das Escrituras e com a teologia reformada. Tenho tenho que confessar, porém, que nesse período, esfriei bastante. Perdi em parte aquele zelo evangelístico, a prática de dedicar várias horas diárias para ler a Bíblia e orar. O contato com a história da Igreja, a história das doutrinas, as controvérsias, afora a carga tremenda de leituras e trabalhos a serem feitos, tudo isso teve impacto na minha vida devocional. Pela graça de Deus, durante esse período me mantive ligado ao trabalho evangelístico, à pregação. Mantive-me em comunhão com outros colegas que também amavam o Senhor e juntos orávamos, discutíamos, compartilhávamos nossas angústias, alegrias, dificuldades e planos futuros. Saí do seminário arranhado.

Infelizmente esse não é o caso de muitos. Se o Mauro Meister quisesse, ele poderia dar testemunho aqui de como quase perdeu a fé em Deus e na Palavra quando entrou no seminário da denominação à qual ele pertencia antes de ser presbiteriano. Ele teve que tomar uma decisão: ficar e perder a fé, ou sair. Preferiu sair -- pelo que todos nós somos gratos! -- e fazer outro seminário. Além desses dois casos que eu mencionei, conheço vários outros de seminaristas, estudantes de teologia, que perderam a fé, o zelo, o fervor, a confiança, e que saíram do seminário totalmente diferentes daqueles jovens entusiasmados, evangelistas, que um dia entraram na sala de aula ansiosos por aprender mais de Deus e da sua Palavra.

Existem algumas razões pelas quais essa história tem se tornado cada vez mais comum. Coloco aqui as que considero mais relevantes, sempre lembrando que muitos seminários e escolas de teologia levam muito a sério a questão da ortodoxia bíblica e do cultivo da vida espiritual de seus alunos. Não é a eles a que me refiro aqui.

1) Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores, obreiros e pregadores. Muitos são enviados sem qualquer preparo intelectual, espiritual e emocional. Alguns mal fizeram 17 anos e foram enviados simplesmente porque eram líderes destacados dos adolescentes de sua igreja, eram líderes do grupo de louvor ou filhos de pessoas influentes da igreja. Não é sem razão que Paulo orienta que o líder não pode ser neófito, isto é, novo na fé (1Tim 3.6). Eles não têm a menor estrutura intelectual, bíblica e emocional para interagir criticamente com os livros dos liberais e com os professores liberais que vão encontrar aos montes em algumas das instituições para onde serão mandados. Não estarão inoculados preventivamente contra o veneno que professores liberais costumam destilar em sala de aula. E nem têm ainda maturidade para estudar teologia como se fosse uma disciplina qualquer, até mesmo quando ensinada por professores conservadores que mal oram em sala de aula.

2) Acho também que a culpa é das denominações que mantêm professores liberais ou conservadores frios espiritualmente nas cátedras de suas escolas de teologia. O que um professor que não acredita em Deus, nem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não ora, tem para ensinar a jovens que estão na sala de aula para aprender mais de Deus e de sua Palavra? Há seminários e escolas de teologia que mantêm no corpo docente professores que nem vão mais à uma igreja local, que usam o título de pastor apenas para ocupar uma vaga na cátedra dos seminários. Nunca levaram ninguém a Cristo e nem estão interessados nisso. Não têm vida de oração, de piedade. Que exemplo eles poderão dar aos jovens que sentam nas salas de aula com a mente aberta, ansiosos e desejosos de ter modelos, exemplos de líderes para começar seus próprios ministérios?

3) Alguns desses professores têm como alvo pessoal destruir a fé de todos os seus estudantes antes mesmo que terminem o primeiro ano de estudos. Começam desconstruindo o conceito de que a Bíblia é a infalível e inspirada Palavra de Deus. Com grandes demonstrações de sapiência e erudição, eles mostram os erros da Bíblia e o engano da Igreja Cristã, influenciada pela filosofia grega, em elaborar doutrinas como a Trindade, a Divindade de Cristo, a Expiação. Mesmo sem usar linguagem direta -- alguns usam, todavia -- lançam dúvidas sobre a ressurreição literal de Cristo de entre os mortos. A pá de cal na sepultura da fé desses meninos é a vida desses professores. Além de não terem vida devocional alguma, alguns deles ensinam os seus pobres alunos a beber, fumar e freqüentar baladas e outros locais. Eles até lideram o grupo Noé (que se encheu de vinho) e o grupo Isaías ("e a casa se encheu de fumo") nos seminários!!

4) Bom, acredito que uma fé que pode ser destruída deve ser destruída mesmo, pois não era autêntica e nem sólida. Quanto mais cedo ela for destruída e substituída por uma fé robusta, enraizada na Palavra de Deus, melhor. Acontece que os professores liberais e os professores conservadores mortos só sabem destruir; eles não têm a menor idéia de como ajudar jovens candidatos ao ministério pastoral a cultivar uma mente educada, uma fé robusta e uma vida de devoção e consagração a Deus: os primeiros, porque lhes falta fé; os segundos, devoção. Ao fim de quatro anos de estudo com professores assim, vários desses jovens saem para serem pastores, mas intimamente -- alguns, abertamente -- estão cheios de dúvidas quanto à Bíblia, quanto a Deus e quanto às principais doutrinas da fé cristã. Estão confusos teologicamente, incertos doutrinariamente e cínicos devocionalmente. Quando entraram nos estudos teológicos, eram jovens que tinham como a missão principal de sua vida pregar o Evangelho, glorificar a Deus e ganhar o mundo para Cristo. Agora, após quatro anos debaixo de professores liberais ou conservadores mortos, seu único alvo é conseguir campo para ganhar o pão de cada dia e sustentar-se e à família. Esse tipo de motivação destrói igrejas em curto espaço de tempo.

5) Não podemos deixar de lembrar que ao final, se trata de uma guerra espiritual feroz, em que Satanás tenta de todos os modos corromper a singeleza e sinceridade da fé em Cristo, atacando a mente e o coração dos futuros pastores (2Cor 11:3). Usando professores sem fé e professores sem vida espiritual, ele procura minar as convicções, a certeza, o fervor e a dedicação dos jovens que se preparam para o ministério. Aqui é pertinente o lema de Calvino, orare et labutare. Pela oração, os seminaristas poderão escapar da tendência dos estudos teológicos de transformar nossa fé em um esquema doutrinário seco. E pela labuta nos estudos poderão se livrar das mentiras dos professores liberais, neo-ortodoxos, libertinos e marxistas.

Eu daria as seguintes sugestões a quem pensa em fazer teologia e depois seguir a carreira pastoral.

Verifique suas motivações. O que lhe leva a desejar o pastorado? Muitos querem ser pastores porque não conseguem ser mais nada na vida. Não conseguem passar no vestibular para outras carreiras e nem conseguem emprego. Vêem o pastorado como um caminho fácil para ter um emprego.
Procure saber qual a opinião de seus pais, de seus pastores, e de seus amigos mais chegados, que terão coragem de lhe dizer a verdade.
Seja honesto consigo mesmo e responda: você já levou alguém a Cristo? Você tem liderança? Você tem facilidade de comunicação em público e em particular?
Você tem uma vida devocional firme, constante, sólida, em que lê a Bíblia e ora, buscando a face de Deus, com zelo e fervor? Cultiva uma vida santa e reta diante de Deus, odeia o pecado e almeja ser mais e mais santo em seu caminhar?
Um colega de seminário me lembrou recentemente que uma das coisas que o impediram de perder a fé e o fervor durante o tempo de estudos foi que ele tenazmente se aproximou dos professores conservadores que eram espirituais, dedicados, fervorosos, que valorizavam a vida com Deus e a santidade. A comunhão com esses homens de Deus foi um refrigério para ele, e funcionou como uma âncora nos momentos de tentação e crise.
Lamento pelos jovens que perdem sua fé ou seu amor a Deus durante os anos de estudos teológicos. Lamento mais ainda pelas igrejas onde eles vão trabalhar e onde plantarão as mesmas sementes de incredulidade e frieza que foram semeadas em sua mentes abertas e despreparadas por professores que não tinham fé ou não tinham zelo.

Transformai-vos para Transformar

Já que foi me aberto o espaço da quarta-feira, vim divulgar um evento promovido pelo Departamento de Adolescentes da Assembléia de Deus, em Campina Grande, do qual eu faço parte. Jovens de 12 a 17 anos estão convidadíssimos a participarem conosco!



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Escolha a comunhão


     Estive me perguntando sobre o q as pessoas pensam a respeito de comunhão e afirmo que me surpreendi com as respostas obtidas.
A maioria afirmou que é estar proximo , se relacionar com os irmaos na igreja, durante algum tempo até eu acreditei que era ira igreja, falar com todos, relacionar-me bem com os irmãos. Mas a comunhão vai muito alem disso!
     No dicionario da lingua portuguesa 'Michaelis' , comunhao é: ato de comungar, sacramento da eucaristia, e imaginei o que é comunhão pro meu Deus? Como será que Ele define?
O que será que Ele quis dizer com o salmo 133: Oh! Como é bom e agradavel viverem unidos os irmaos! ?
Antes de nos preocuparmos em ter comunhão com quem esta a nossa volta, necessitamos te-la com nosso Deus, para ressaltar essa importancia temos o exemplo do próprio Mestre, sendo Deus pra que Ele iria orar?  Pra manter comunhão (intimidade) com o Pai.
     Devemos  a cada dia buscar incessantemente ter essa intimidade com o nosso Pai, nao posso esquecer de mencionar Moisés e Abraão que mantiveram comunhão com Deus face a face como um amigo.
E a igreja primitiva de atos que vendiam seus bens para ajudar quem nao tinha como se sustentar. Atos 2:41-47, 4:32-37 Bem diferente do "nosso" conceito de comunhao ne?!
    Comunhão nao é o simples ato de se relacionar alguem e ir a igreja, é acima de tudo amar vidas, para existir comunhao, tem que haver amor antes, busca, dependencia de Deus, e entao agiremos de tal maneira. Meio dificil imaginar hoje esse conceito de comunhao que a biblia mostra...
Mas o que eu realmente aprendi , é que voce escolhe ter comunhão ou não com Deus, e com seu próximo, você escolhe se unir ou nao, amar ou nao, ajudar ou nao, buscar ou nao... Então qual será sua escolha?